Não é à toa que Santarém, no Pará, é conhecida como a “Pérola do Tapajós”. Uma das cidades mais antigas da Amazônia tem atrações bem bacanas para quem quer conhecer um pouco mais a essência do Brasil. No destino, é possível curtir praias de água doce, fazer trilhas pela floresta, nadar em cachoeira, conhecer comunidades ribeirinhas, apreciar o artesanato local e degustar da culinária à base de peixes.
Para começar bem o roteiro por Santarém, nada melhor que do que curtir uma das atrações mais concorridas (e belas) da cidade: o pôr do sol na beira do cais. É ali que também é possível apreciar o famoso encontro das águas, mas aqui trata-se das águas barrentas do rio Amazonas com as águas azuis do rio Tapajós que nunca se misturam.
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E é por conta das águas cristalinas do rio Tapajós que a região conta com mais de 100 quilômetros de praias de água doce, que mais se parecem com o mar. Uma das mais frequentadas é a praia do povoado de Alter do Chão, conhecido como o Caribe Brasileiro, por suas areias brancas e águas claras. É ali que acontece também uma das mais antigas manifestações da cultura popular da Amazônia, o Sairé, que atrai turistas do mundo todo. A festa, que acontece no mês de setembro, já tem mais de 300 anos e mistura ritual religioso com shows e apresentações de danças típicas.
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Voltando às praias, um pouco mais à frente de Alter do Chão, fica a praia de Ponta de Pedras, com águas claras boas para banho, porém com menos infraestrutura (apenas barracas que vendem alimentos e bebidas). A distância do centro da cidade de Santarém até a entrada da praia é de aproximadamente 23 km, sendo que o acesso se dá pelas rodovias Fernando Guilhon e Everaldo Martins, ambas pavimentadas. Em seguida, continua por uma estrada não pavimentada, com extensão de 12 km. O acesso também pode ser efetuado por via fluvial, através do rio Tapajós.
Além destas, ainda há outras opções de praias, como a de Arariá, Carapanari, Jutuba, Maracanã, Maria José, Pajuçara, Ponta do Cururu e Salvação.
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Se preferir visitar uma cachoeira, a do Aruã é ótima opção. Localizada na beira do rio Arapiuns, distante cerca de 100 quilômetros de sua foz. O acesso, porém, é feito somente por barco, e dura cerca de 10 horas, a partir de Santarém.
Santarém: Cultura e arte local
Além das praias e passeios ao ar livre, se quiser conhecer um pouco mais da história local, a dica é o museu Dica Frazão, com suas vestimentas e objetos feitos a partir de materiais da floresta. Tem também o Centro Cultural João Fona, uma construção de 1868, que guarda cerâmicas arqueológicas e resquícios das populações indígenas que habitaram a região.
Para conhecer o estilo de vida das comunidades ribeirinhas vá até a Floresta Nacional do Tapajós para visitar a comunidade Maguari, com cerca de 380 habitantes. Aproveite para ver também o artesanato feito a partir do látex, extraído ali mesmo, e que se transforma em sandálias e bolsas. No local, também são extraídas da mata ervas e óleos (copaíba, andiroba) que se transformam em anti-inflamatórios, repelentes e fluidos para massagens. Uma produção artesanal que gera trabalho e renda na localidade.
Quando ir a Santarém
Para conhecer um pouco dos mais de 100 quilômetros de praias do rio Tapajós é só marcar a visitação para o período menos chuvoso (agosto a janeiro). Isso porque no “inverno”, especialmente no mês de maio, as águas atingem o nível mais alto e, com isso, as praias desaparecem.
Como chegar a Santarém
Localizada a mais de 800 quilômetros de Belém, capital do Pará, as principais companhias aéreas dispõem de voos para o Aeroporto de Santarém, geralmente com escalas em Belém.
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